A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia – ASPP/PSP, como organização mais representativa dos Profissionais da PSP, não podendo, de forma alguma, pactuar com a actual política do Governo no que respeita à Polícia de Segurança Pública, deliberou,
- A política economicista adoptada pelo Governo em 2005, que foi reforçada em 2006 no tocante ao corte de direitos e compensações que os profissionais de polícia auferiam.
- A falta de negociação e investimento sério, a desvalorização permanente dos problemas de orgânica e funcionamento da PSP, bem como a desajustada estratégia operacional, que veio diminuir a qualidade do serviço prestado aos cidadãos.
Desta forma, a ASPP/PSP, calendarizou as seguintes formas de luta:
- 5 de Dezembro de 2006 – Entrega, na Assembleia da República, de uma petição pública sobre a exigência do direito à greve dos profissionais da PSP.
- 25 de Janeiro de 2007 – Vigília, junto ao Governo Civil do Porto, pelos Associados da ASPP/PSP da Região Norte.
- 8 de Fevereiro de 2007 – Vigília junto ao Governo Civil de Coimbra, pelos Associados da ASPP/PSP da Região Centro.
- 22 de Fevereiro de 2007 - Vigília junto ao Ministério da Administração Interna, pelos Associados da ASPP/PSP da Região Sul.
- Em Março de 2007 (dia a designar) – Assembleia Geral e Conferência que versará sobre a perda de direitos.
- 21 de Abril de 2007 – Comemoração, em Lisboa, do dia 21 de Abril de 1989.
- Em Maio de 2007 (dia a designar) – Encontro Nacional da ASPP/PSP.
-Entrega à população, como também nos aeroportos internacionais Portugueses, de desdobrável informativo sobre as razões das lutas dos Polícias portugueses.
-Manifestação a realizar em dia e local onde decorra, no nosso País, uma das reuniões da Presidência Europeia.
Tendo sido entregue, a 13 de Novembro de 2006, ao Ministério da Administração Interna um caderno reivindicativo, fica este programa de lutas condicionado à evolução da sua resolução e à evolução das políticas do Governo para a Polícia de Segurança Pública e seus Profissionais, sendo por isso, passível de alterações, mediante a mudança, ou não, na atitude do Governo.
Chegou ao fim a paciência dos Profissionais da PSP!
Lisboa, 27 de Novembro de 2006
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